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sábado, 18 de setembro de 2010

A ORIGEM DA CERVEJA


          Muita gente pensa que a cerveja nasceu na Alemanha no século XIX ou no século XX. No entanto, a sua origem foi na antiga Mesopotâmia, mais precisamente na Suméria, atual Iraque. A cerveja surgiu por acaso, quando umas pessoas estavam fermentando uma massa de cereais para fazer o pão, que já um alimento do dia a dia dos povos da Antiguidade. A fermentação dessa massa de cereais acabou produzindo uma bebida que levou o nome de Cerevisia, provavelmente em homenagem à Ceres,deusa da agricultura. A cerevisia passaria a chamar-se cerveja , em português, e durante a Idade Média ganhou o sabor próximo do sabor atual, graças ao lúpulo que monges de conventos acrescentaram à fermentação original. A receita desses monges sobre a fabricação da cerveja foi passada de geração a geração até chegar aos tempos modernos. No Brasil, a cerveja foi introduzida por D.João VI, quando este membro da família real portuguesa veio instalar-se no Rio de Janeiro com sua Corte, em 1808. As marcas de cerveja trazidas por D. João VI eram européias. A primeira cerveja a ser fabricada no Brasil foi a Bohemia, em 1853. Depois vieram outras marcas de fábricas instaladas no Brasil, como a Manufatura de Cerveja Brahma, fundada em 1888, lançando a cerveja Brahma Chopp. Posteriormente, vieram outras marcas, entre as quais , a Antarctica , a Caracu e a SKol. No mundo todo, existem cerca de vinte mil marcas de cerveja, o que faz desta bebida a mais preferida entre as bebidas alcoólicas do mundo.


Fonte: Revista Sendas, Julho 2008
 
          Muitos dos hábitos e das possibilidades que hoje cercam a cerveja brasileira são resultado de uma longa e lenta evolução. Muita coisa mudou - inclusive a própria bebida - desde que os primeiros barris desembarcaram no Rio de Janeiro, nos porões dos navios que trouxeram a Família Real portuguesa para o exílio no Brasil, em 1808. Sabe-se que o próprio príncipe regente Dom João, notório apreciador da cerveja, foi um dos principais responsáveis por sua difusão. É verdade que a cerveja consumida por Sua Alteza não era exatamente o líquido dourado, brilhante e leve que os brasileiros aprenderiam a saborear. Em vez das loiras geladas, o príncipe apreciava as marcas mais morenas e encorpadas, típicas da Inglaterra. Uma questão de preferência motivada, talvez, pelo desconhecimento de outras possibilidades.

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